Atualização sobre o estoque da Farmácia Municipal de Ubá

Atualização sobre o estoque da Farmácia Municipal de Ubá

A Secretaria Municipal de Saúde informa que alguns medicamentos estão em falta na Farmácia Municipal, com entrega programada entre o final de abril e o início de maio. O secretário de Saúde, Paulo Vitor da Costa esclareceu que o atraso se deve à liberação tardia dos processos de aquisição e ao cenário mundial de escassez de insulina.

Medicamentos em falta

Segundo a pasta, os seguintes itens não estão disponíveis no estoque e deverão ser repostos até o início de maio:

Aciclovir 400 mg

Fenitoína 100 mg

Risperidona (1 mg/mL e 2 mg)

Sertralina 100 mg

Amoxicilina + Clavulanato (500 + 125 mg e 50 + 12,5 mg suspensão)

Anlodipino 10 mg (medicamento já recebido)*

Azitromicina (suspensão)

Carvedilol 12,5 mg

Cefalexina 500 mg

Cloreto de Sódio Nasal

Diltiazem 60 mg

Gliclazida 30 mg e 60 mg

Isossorbida 20 mg

Levotiroxina 100 mcg

Metoprolol 25 mg e 100 mg

Omeprazol 20 mg

Levodopa + Benserazida (Prolopa) 100/25 mg*

Prometazina 25 mg (medicamento já recebido)*

Sinvastatina 40 mg

Cumarina + Troxerrutina

Lorazepam 2 mg

Bupropiona (Bup) 150 mg

Insulina Humana NPH (caneta e frasco)

Insulina Humana Regular (frasco)

Lancetas para glicemia

Nimesulida 100 mg

Norfloxacino 400 mg

*ATUALIZADO ÀS 15H DO DIA 24/04

Causas do atraso

“Os processos de compra só foram disponibilizados aos municípios em 28 de fevereiro de 2025, com entrega contratada para 28 de abril”, explicou Paulo Vitor. A liberação tardia gerou um intervalo em que o estoque não recebeu novos lotes.

Insulina: um desafio global

A falta de insulina, em especial, reflete uma crise que afeta municípios do mundo inteiro. De um pedido de 3.000 unidades, Ubá recebeu pouco mais de 50% do volume solicitado. Novas remessas estão previstas para chegar até 25 de abril de 2025.

Medicamentos de alto custo (CEAF)

Quanto ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), os fármacos de alto custo seguem protocolos da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Após deferimento dos processos pelo Estado, o cronograma de entrega é cumprido conforme pactuado.

Medidas adotadas

Para minimizar o impacto, a Secretaria de Saúde busca alternativas junto a fornecedores e municípios vizinhos, além de avaliar compras emergenciais. “Estamos empenhados em normalizar o fornecimento o mais breve possível, sem prejudicar o tratamento dos pacientes”, afirmou o secretário.